AI, QUE FEDOR!
Os gambás são, em geral, pequenos (a maior espécie pesa apenas sete quilos) e lentos. Por isso, são presas fáceis para bichos maiores e mais rápidos, como cachorros-do-mato e felinos silvestres. Para escapar de virarem almoço de médios e grandes carnívoros, os gambás desenvolveram algumas estratégias: uma é a tanatose, outra, o mau cheiro.
Tanatose, em bom português, significa fingir-se de morto, enganando os predadores para que eles desistam do ataque – a maioria dos carnívoros come apenas animais vivos. Por exemplo, o gambá Didelphis virginiana, encontrado nos Estados Unidos, é craque nesse teatro – tanto que, no idioma local, o inglês, usa-se a expressão “bancar o gambá” para referir-se a alguém que está, metaforicamente, se fingindo de morto. A fama de atores desses bichos também chegou ao cinema: no filme A Era do Gelo 2, os irmãos gambás Crash e Eddie se fingem de mortos o tempo todo.
Mas essa estratégia nem sempre funciona. Alguns predadores acabam descobrindo a farsa e atacam. Entra aí o mau cheiro! Ao sensibilizar o olfato de seus predadores, o gambá está mandando outra mensagem, como se dissesse “veja como estou fedido, não sou uma boa opção para o seu jantar; posso estar podre e cheio de doenças”.
Os cangambás também se valem do fedor para espantar predadores.
A estratégia fedida é conhecida pelos cientistas há muitos anos e está ligada à tanatose, isto é, trata-se um mecanismo utilizado pelos gambás e outras espécies para reforçar a aparência de que estão mortos, exalando o mau cheiro semelhante ao de animais em decomposição. Algumas espécies usam esses odores também para outras finalidades, como demarcar territórios e atrair parceiros para a reprodução.
Espero que tenham gostado dessa notícia sobre os gambás!!!😘💖
Comentários
Postar um comentário